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sábado, 15 de maio de 2010

ESTE TEXTO É PARA OS GOVERNADORES E PREFEITOS

O Programa Bolsa Família tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida das famílias que se encontram em vulnerabilidades sociais. No entanto, percebe-se a necessidade de que os nossos gestores majoritários, tais como governadores e prefeitos se apropriem da filosofia do Programa. Será exatamente esse passo que irá provocar toda a diferença na gestão estadual e municipal. Isto em virtude do conhecimento local das fragilidades e potencialidades, que se observadas e atacadas de modo a agir intersetorialmente com qualificações e monitoramento, teremos famílias gerando seus próprios negócios e, portanto, renda.
Essa intersetorialidade não se deve ser pensada somente entre as 3 áreas envolvidas: educação, saúde e assistência social. É muito mais amplo. A começar dentro das próprias áreas; faz-se necessário, que os programas e projetos da Educação, por exemplo, se articulem entre si e ataquem as peculiaridades e fragilidades das famílias, que histórico-culturalmente não vêem e valorizam a escolarização como o principal meio para a inclusão social. E sabe-se que o fato dos membros dessas famílias serem analfabetos, semi-analfabetos ou analfabetos funcionais contribui grandemente para que os resultados escolares dos seus filhos ou tutorados, não sejam adequados, pelo fato de não terem a convicção de que a educação é o principal meio para a quebra intergeracional da pobreza. E, na grande maioria das vezes, a criança e adolescente não tem a orientação para estudar as matérias que são repassadas na escola, provocando a defasagem de aprendizagem e, como resultado, a evasão, o desestímulo e/ou a reprovação.Neste caso específico para o reforço escolar, é imprescindível que seja criada a cultura, nessa clientela do PBF, de se formar grupos de estudos entre esses alunos.
Assim, por extensão se faz necessário que a articulação comece, inicialmente, entre as necessidades de cada área e, num segundo momento, se extenda para todas as outras áreas. Crando, assim, a tão sonhada intersetorialidade.
Mas para isto é necessário, volto a enfatizar, a vontade política dos governos, que certamente, orientarão seus secretários, inicialmente das 3 áreas envolvidas diretamente na gestão do Programa, com vistas à extensão e adesão de toda a estrutura governamental.

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