Com o intuito de aperfeiçoar o Acompanhamento da Frequência Escolar do Programa Bolsa Família, procuramos a UNDIME-RN para propor reuniões e falarmos aos secretários municipais de educação, pois, infelizmente, muitos deles não conhecem a filosofia nem os objetivos do Programa, que é o de contribuir para a emancipação e autonomia das famílias beneficiárias. E dentro deste viés percebe-se mais e mais a necessidade que eles se empoderem dos RELATÓRIOS GERENCIAIS e DA BAIXA FREQUÊNCIA, analisem e atuem na perspectiva de encontrarem saídas para a superação dos baixos rendimentos, do desinteresse e do abandono escolar pelas crianças e adolescentes, que se encontram em defasagem de aprendizagem.
É muito importante que os municípios tenham um olhar diferenciado para esse público beneficiário do PBF. Isto em virtude dele ser vulnerável. E é muito importante que se saiba que vulnerabilidade extrapola a situação econômica. O vulnerável não acredita nele mesmo, não tem consciência das suas potencialidades, não tem perspectivas, não vê a Educação como o principal meio para sair da condição de pobre ou extremamente pobre. Assim, é urgente a necessidade da atuação junto às famílias estimulando, capacitando, acompanhando e mostrando, com os nossos exemplos de pessoas que saíram das mesmas condições deles, muitas vezes, exatamente, por meio dos estudos.
Costumo dizer que, quem faz Educação, não pode jamais perder a esperança e a capacidade de acreditar no outro. Claro que se sabe que não é de uma hora para outra que se consegue a mudança de postura de uma pessoa e que ela passe a ver a longo prazo a possibilidade de sair das condições em que se encontram seus familiares. É necessário ser insistente, delicado, criativo e amoroso para conquistar e fazer nossos clientes acreditarem neles mesmos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário